Amor Falado,
Oscilo no fim da tarde de domingo
como a luz do sol ante as nuvens fragmentárias.
O olhar se perde na parede marfim
enquanto o corpo se contorce languidamente na cama,
lasso, estalando a carcaça que o sustenta.
O olhar segue para a janela e
as árvores ao fundo parecem frondejantes,
como se fosse primavera.
Minhas palavras armadas se combinam e
formam poderosas sentenças,
repletas de pontos ocasionais que
exprimem a mais abastada intensidade.
Eu me viro para o outro lado e ressono,
é um discurso que se perde no hábito.
Do coração furta-se o mais profundo silêncio.
Rafael Souza Barbosa.
domingo, 12 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Pássaro interior
Há um pássaro dentro de mim
Ele quer, ele precisa
Nem que isso custe a própria vida
Voar!
Sara A. Carra
Ele quer, ele precisa
Nem que isso custe a própria vida
Voar!
Sara A. Carra
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