terça-feira, 6 de novembro de 2007

Dama de Luz

Hoje vou postar um soneto classicista, composto exclusivamente para a revista literária. Boa leitura e bom resto de semana.

Dama de Luz,

A conduzir a carruagem de
Febo, foste posta, ó dama minha,
A traçar, em um céu de Nyx, fios de
Luz, eterna rutilante rainha.
*
Incrédula, Vênus vetou a verdade,
Negou que refulgiste, fez-te tinha,
expurgou-te do que era azul e verde,
baniu-te da vida, ò dama minha.
*
Tua carruagem não mais trilhara
Em céus negros, que outrora avivara,
A prostrar-me em escuridão fria.
*
A mim e a ti Vênus condenara,
No breu infindo, sem ti, eu jazera,
Amando-te sem tarde, noite e dia.
Rafael Souza Barbosa.

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