Lá estão os ventos
Lá está a grama em movimento
Lá estão as ruas que se perdem no momento
E lá estão as pessoas; já caíram no esquecimento
Estas passeiam sem discrição
Primeiro nos olham pelos cantos
Depois gritam a raiva do coração
Pisam na grama
E é o asfalto que é poético
E o vento que nos respira; pobre vento.
Sara Carra
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
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2 comentários:
lindo poema, Sara. :)
Um belo poema, bem cotidiano. O vento ficou legal, dando um pouco de leveza.
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