uma poema de carnaval, beijos.
Objecto de Decepção,
Me desprezas com frieza
por eu ter delinqüido.
Me cospes, pisas,
usas de palavras
que me expõem as vísceras
– fazes de meu delito um látego.
Sim, meu amor, arde-me a culpa,
mas não a culpa do ato,
a culpa da culpa,
que por ela me desato,
mato,
longe de ti
que jaz nesse regato.
Por que me consomes assim?
não despojo conseqüências,
mas não desejo o fim.
Vem, meu amor,
faz-me sorrir por ti novamente,
some com essa mácula ardente
antes que o sol se ponha poente.
Rafael Souza Barbosa.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
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Um comentário:
Essa ficou D+! :D
As rimas, então...
Parabéns!
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