um viva à semiótica. um bom começo de semana, beijos.
Poça,
Penetrar a lama,
chafurdar no pântano,
tornar silvo o que era brama.
Calar,
cobrir-se com o lodo,
deixar que o peso
do próprio fado
empurre para o fundo:
não há empuxo.
Esquecer do próprio corpo
como se o colocasse nas mãos de Deus.
Só há as mãos vagas, os cabelos enlameados,
a tranqüilidade do esquecimento,
a serenidade da indulgência,
o olhar cego que mira ininterrupto a vastidão do insubstancial.
Rafael Souza Barbosa.
domingo, 20 de janeiro de 2008
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Um comentário:
Gostei bastante dessa!
Parabéns! :DD
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