terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Da Gruta

logo os trabalhos recomeçarão. beijos.

Da Gruta,

E da película fina de carne
que me cobre os ossos
vem o fremido que me faz
bramir,
tremer,
suspirar,
ranger.

E me faço todo de impulsos,
com braços inquietos,
com lábios arquejantes.

E eu sorrio,
rio,
e me agito todo
nesse escombro
sombrio.

Rafael Souza Barbosa.

2 comentários:

Lápis Sara disse...

Parabéns pela poesia! :D
A imagem muito nítida!
Muito bom!

edmilson disse...

No escombro sombrio...

Pele, carne, cela
ou sela?
Prisão em massa
Massacre individual
Solidão.

Cara, muito bom seu texto.

Legal pra caramba... Parabéns